Betty Leirner
poema para Koellreutter
   

 

joachim koellreutter aranha zebrada suspensa entre qualquer muro fixo grãos de pomegranate à guisa de notas rubras sobre papel cifrado sem dó, com sóis sofá de napa petróleo corredor longo e luz óculos de fundo de garrafa água servida em copos como se águam plantas em vasos palavras jorradas cor de semente em solos férteis sentenças tecidas além da estória dia uníssono parmi cem anos de som interno (pour joachim, de la part de betty)