A QUINTA DIMENSÃO
emanuel dimas de melo pimenta
estética e neuroestética
     
   

em memória de Natália Pais e de Madalena Perdigão
para Fernando Galrito e Antónia Grilo

 

   

 

 

 

É uma obra monumental, notável e extraordinário contributo ao pensamento universal!
Dário Moreira de Castro Alves


A Quinta Dimensão é o resultado de um curso para professores criado e dirigido por Emanuel Dimas de Melo Pimenta no então Instituto de Educação Infantil da Fundação Calouste Gulbenkian, em Lisboa, nos anos de 1997 e 1998.
Os cursos resultaram em trinta livros, em quatorze volumes, agora publicados em duas edições diferentes - uma em português e outra em inglês.
Para além de outras informações, neste site pode-se ler a introdução escrita pelo diplomata, tradutor e filósofo Dário de Castro Alves; um "mapa" de todos os livros; assim como os índices de nomes presentes nos textos e também nas imagens, através dos quais é possível identificar em qual ou quais volumes é referido determinado nome.
Os livros (em papel) são distribuídos internacionalmente pela Amazon. Estão também acessíveis no formato digital, gratuitamente, na plataforma academia.edu

 

A Quinta Dimensão é um projeto sobre estética e neuroestética. O antigo sentido da palavra "estética" significa "percepção", como percebemos e compreendemos o mundo, e como essa compreensão muda através dos tempos.
Naturalmente, isso implica profundamente arte, música e arquitetura - mas também filosofia, economia, direito, religião ou política.
Neuroestética é a visão dessa contínua metamorfose sob uma abordagem da neurologia - campo que venho estudando desde o início dos anos 1980, como um desenvolvimento natural a partir das ideias do genial filósofo e matemático americano Charles Sanders Peirce, que viveu entre 1839 e 1914.
Em geral, a neuroestética é apresentada por médicos falando sobre arte. Aqui, é alguém que trabalha com arte - que estuda e aplica as chamadas neurociências nas suas próprias criações musicais, de arquitetura ou arte desde há cerca de quarenta anos - que apresenta uma abordagem da neurologia e a metamorfose do pensamento humano ao longo de cerca de duzentos mil anos.

Leiam. Divulguem! Dia após dia menos pessoas leem livros. Rapidamente a memória se desintegra. Já poucas pessoas sabem quem foi Zeuxis, Cícero, Agostinho, Ficino, Blavatsky, ou até mesmo Giotto ou Leonardo (não estou exagerando, se fizer uma busca no Google hoje com a palavra "Leonardo", na maioria dos países surgirá uma empresa, algum cantor ou o ator Leonardo DiCaprio). Poucos conhecem Debussy, Varèse ou Fernand Léger. Para não dizer de Max Plank, Heisenberg, Helmholtz ou Marvin Minsky.
Stockhausen, Ligeti, René Berger ou mesmo Joseph Beuys, John Cage e Merce Cunningham são desconhecidos de grande parte das pessoas. Tudo foi sendo rapidamente substituído pelo Big Brother (nos dois sentidos da expressão: dos programas de televisão e dos sistemas de vigilância e controle social). Tudo velozmente substituído pelo consumo contínuo de entretenimento, que é não-pensamento. Mas, todos esses personagens que vão sendo apagados são parte essencial daquilo que somos, sem os quais não podemos compreender as nossas vidas. As suas vidas, as suas ideias, os seus questionamentos, não interessam a espíritos ditatoriais.
Nenhuma defesa da ditadura, qualquer que seja a sua natureza, é aceitável quando se conhece o humano com alguma profundidade.
Vivemos um momento de apagamento rápido de conhecimento numa aparente transição para uma cultura instantânea, volátil e efêmera - tal como aspirava o universo nazi: controle total do Estado e ausência do pensamento.
A liberdade negativa - que elaboramos, cada um de nós, livremente - segundo a qual o nosso direito termina quando começa o do outro, é a condição primeira do Estado de Direito, não é imposta por um poder superior e, portanto, sendo um ato da consciência, não pode existir sem conhecimento livre, sem o livre-pensar.
Tal liberdade, preservando a nossa independência, revela a dimensão criativa do humano... algo que me trás à mente Picasso quando dizia que toda a criança é artista, a questão é como continuar artistas quando crescemos.

Emanuel Pimenta

Artistas falam muito sobre liberdade. Assim, certo dia, lembrando a expressão "livre como um pássaro", Morton Feldman foi a um parque e passou um bom tempo observando nossos amigos de penas. Quando ele voltou, disse: "Sabe? Eles não estão livres: estão brigando por pedaços de comida".
John Cage

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emanuel pimenta

introdução por Dário de Castro Alves
"mapa" dos livros
capas dos livros
livros de emanuel pimenta

índice de nomes nos textos
índice de nomes nas ilustrações

A Quinta Dimensão na academia.edu

Amazon (Estados Unidos, Itália, França,
Alemanha, Inglaterra, Espanha, Japão, Brasil)


Emanuel Pimenta fala sobre A Quinta Dimensão

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