É uma obra monumental, notável
e extraordinário contributo ao pensamento universal!
Dário Moreira de Castro Alves
A Quinta Dimensão é o resultado de um curso
para professores criado e dirigido por Emanuel Dimas de Melo
Pimenta no então Instituto de Educação Infantil
da Fundação Calouste Gulbenkian, em Lisboa, nos
anos de 1997 e 1998.
Os cursos resultaram em trinta livros, em quatorze volumes, agora
publicados em duas edições diferentes - uma em
português e outra em inglês.
Para além de outras informações, neste site
pode-se ler a introdução escrita pelo diplomata,
tradutor e filósofo Dário de Castro Alves; um "mapa"
de todos os livros; assim como os índices de nomes presentes
nos textos e também nas imagens, através dos quais
é possível identificar em qual ou quais volumes
é referido determinado nome.
Os livros (em papel) são distribuídos internacionalmente
pela Amazon. Estão também acessíveis no
formato digital, gratuitamente, na plataforma academia.edu
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A Quinta Dimensão é um projeto sobre estética e neuroestética.
O antigo sentido da palavra "estética" significa
"percepção", como percebemos e compreendemos
o mundo, e como essa compreensão muda através dos
tempos.
Naturalmente, isso implica profundamente arte, música
e arquitetura - mas também filosofia, economia, direito,
religião ou política.
Neuroestética é a visão dessa contínua
metamorfose sob uma abordagem da neurologia - campo que venho
estudando desde o início dos anos 1980, como um desenvolvimento
natural a partir das ideias do genial filósofo e matemático
americano Charles Sanders Peirce, que viveu entre 1839 e 1914.
Em geral, a neuroestética é apresentada por médicos
falando sobre arte. Aqui, é alguém que trabalha
com arte - que estuda e aplica as chamadas neurociências
nas suas próprias criações musicais, de
arquitetura ou arte desde há cerca de quarenta anos -
que apresenta uma abordagem da neurologia e a metamorfose do
pensamento humano ao longo de cerca de duzentos mil anos.
Leiam. Divulguem! Dia após dia menos
pessoas leem livros. Rapidamente a memória se desintegra.
Já poucas pessoas sabem quem foi Zeuxis, Cícero,
Agostinho, Ficino, Blavatsky, ou até mesmo Giotto ou Leonardo
(não estou exagerando, se fizer uma busca no Google hoje
com a palavra "Leonardo", na maioria dos países
surgirá uma empresa, algum cantor ou o ator Leonardo DiCaprio).
Poucos conhecem Debussy, Varèse ou Fernand Léger.
Para não dizer de Max Plank, Heisenberg, Helmholtz ou
Marvin Minsky.
Stockhausen, Ligeti, René Berger ou mesmo Joseph Beuys,
John Cage e Merce Cunningham são desconhecidos de grande
parte das pessoas. Tudo foi sendo rapidamente substituído
pelo Big Brother (nos dois sentidos da expressão: dos
programas de televisão e dos sistemas de vigilância
e controle social). Tudo velozmente substituído pelo consumo
contínuo de entretenimento, que é não-pensamento.
Mas, todos esses personagens que vão sendo apagados são
parte essencial daquilo que somos, sem os quais não podemos
compreender as nossas vidas. As suas vidas, as suas ideias, os
seus questionamentos, não interessam a espíritos
ditatoriais.
Nenhuma defesa da ditadura, qualquer que seja a sua natureza,
é aceitável quando se conhece o humano com alguma
profundidade.
Vivemos um momento de apagamento rápido de conhecimento
numa aparente transição para uma cultura instantânea,
volátil e efêmera - tal como aspirava o universo
nazi: controle total do Estado e ausência do pensamento.
A liberdade negativa - que elaboramos, cada um de nós,
livremente - segundo a qual o nosso direito termina quando começa
o do outro, é a condição primeira do Estado
de Direito, não é imposta por um poder superior
e, portanto, sendo um ato da consciência, não pode
existir sem conhecimento livre, sem o livre-pensar.
Tal liberdade, preservando a nossa independência, revela
a dimensão criativa do humano... algo que me trás
à mente Picasso quando dizia que toda a criança
é artista, a questão é como continuar artistas
quando crescemos.
Emanuel Pimenta
Artistas falam muito sobre liberdade.
Assim, certo dia, lembrando a expressão "livre como
um pássaro", Morton Feldman foi a um parque e passou
um bom tempo observando nossos amigos de penas. Quando ele voltou,
disse: "Sabe? Eles não estão livres: estão
brigando por pedaços de comida".
John Cage
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emanuel pimenta
introdução por Dário de Castro Alves
"mapa" dos livros
capas dos livros
livros de emanuel pimenta
índice de nomes nos textos
índice de nomes nas ilustrações
A Quinta Dimensão na academia.edu
Amazon (Estados Unidos, Itália, França,
Alemanha, Inglaterra, Espanha, Japão, Brasil)
Emanuel Pimenta fala sobre A Quinta Dimensão
teaser
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